Cultura maker: o que é e benefícios para educação infantil.
E se fosse possível aplicar o conceito do “faça você mesmo” ou "do it yourself" (DIY) na educação infantil? Seria uma boa ideia tornar o ensino mais dinâmico, não? Então, conheça a cultura maker!
O tema é importantíssimo para os pais e responsáveis pelas crianças. Ele permite que as pessoas, a partir das ferramentas certas, possam aprender criando as próprias soluções.
Vem com a Poliplac acompanhar essa tendência que dita as novas formas de aprender!
O que é cultura maker?
O conceito de cultura maker não é recente, ainda que a expressão seja nova. A definição já conhecida traz a ideia do “faça você mesmo” ou “mão na massa”.
É um movimento que viralizou no início do novo século (XXI) e tem sido muito usado para explicar e detalhar as novas formas de ensino-aprendizado em todo canto do mundo.
Isso porque os métodos tradicionais não funcionam mais, especialmente quando falamos em crianças e adolescentes, que anseiam por práticas mais divertidas e engajadoras.
A cultura maker, portanto, vem com esse objetivo de melhorar a experiência do aprendizado, tornando-a mais criativa, personalizada, lúdica e empolgante.
Outro ponto curioso é que o conceito traz uma nova “vestimenta”, ao se apoiar em fundamentos que ficaram esquecidos no passado, como sustentabilidade e tecnologia.
Isso porque um dos mitos comuns do desenvolvimento infantil é achar que a tecnologia atrapalha. A verdade é que há recomendações e maneiras de fazer um uso consciente.
Vamos explicar um pouco mais desses pilares nos próximos tópicos, leia!
Quais são os 4 pilares da cultura maker?
Há autores que mencionam vários pilares dessa metodologia. No geral, há 4 deles que são comuns em todas as citações e você vai conhecê-los agora mesmo.
1 - Criatividade
Um dos preceitos é explorar a criatividade de forma ilimitada, permitindo a liberdade inata do ser humano para encontrar respostas para todas as perguntas.
Os especialistas gostam muito de falar em “exploração criativa”, um tipo de incentivo à imaginação e experimentação, dando valor às técnicas “mão na massa”.
2 - Coletividade
O trabalho em equipe, de modo colaborativo, vem na sequência nessa lista de pilares porque valoriza a parceira na realização de projetos inovadores e “fora da caixa”.
Sabe aquela máxima de que ninguém faz nada sozinho? É muito sobre isto! O apoio mútuo, a aprendizagem contínua e a multidisciplinaridade entram em jogo na cultura maker!
3 - Sustentabilidade
O impacto ambiental é assunto pautado em qualquer lugar do mundo e a busca por soluções ecologicamente corretas faz parte da educação infantil, também.
A ideia é pensar em temas como reciclagem, eficiência energética, desperdício e criar uma maior consciência ambiental, inclusive, com ajuda da tecnologia.
4 - Escalabilidade
Essa expressão é menos conhecida, mas fácil de entender: capacidade de escalar, replicar ou melhorar as soluções que existem, beneficiando grupos maiores.
Neste ponto, há muito do “gerar impacto positivo em larga escala”, o que pode ser impulsionado pelo compartilhamento de ideias e inovações.
Quais são os benefícios da cultura maker?
Ainda que existam desafios para aplicar a cultura maker nas escolas, essa acaba sendo uma ótima solução para os pais que querem iniciar os projetos em casa e na família.
Obviamente, há muitos benefícios, como esses:
- Investimento em temas atuais, como sustentabilidade e tecnologia;
- Incentivo à criatividade ao sair do pensamento óbvio;
- Aumento do nível colaborativo por unir as equipes;
- Chances de escalabilidade ao criar soluções reais;
- Estímulo à educação proativa e incentivadora.
Observe que não é sobre criar pequenos gênios, mas preparar as crianças para as mudanças que já estão acontecendo e respeitando o tempo de desenvolvimento delas.
Portanto, é sobre tornar o aprendizado divertido, dinâmico e prático. Com o novo jeito de ensinar-aprender, todo mundo sai ganhando, você não acha?
Para quem gostou da ideia, mas não tem ideia de por onde começar, temos uma boa notícia! Abaixo, separamos algumas atividades da cultura maker para implementar, veja.
Quais são os tipos de atividades da cultura maker?
Todas as atividades cotidianas e curriculares podem fazer parte da cultura maker. Neste tópico, separamos algumas delas para entender esse conceito aplicado à prática.
Brinquedos
Os brinquedos da Poliplac foram criados para incentivar o aprendizado infantil, indo ao encontro da ideia dessa proposta.
Por exemplo, os Poliblocs, que permitem construções de casinhas e cenários, incentivando várias habilidades, da imaginação à lógica.
Outra ideia são as mesinhas didáticas, personalizada para as crianças colocarem a mão na massa, desenhando, pintando, criando figuras e tudo com muito conforto.
Visite a categoria de brinquedos didáticos da Poliplac e confira as opções que combinam com essa ideia de estimular a educação ativa desde a infância.
Horta
A horta é um ótimo exemplo porque se relaciona com vários contextos, criando essa multidisciplinaridade na cultura maker. Por exemplo, alimentação e sustentabilidade.
É possível partir da ideia de que a compostagem é uma ótima saída para produzir alimentos, que podem dar origem a receitas caseiras orgânicas e sustentáveis.
A boa notícia é que essa ação não precisa acontecer apenas na escola ou nas empresas, sendo possível criar uma horta em casa e beneficiar o aprendizado infantil.
Música
A música é outro assunto que faz parte dessa nova metodologia, podendo incluir atividades como o uso de recicláveis (sustentabilidade).
Essas ações de inclusão da música na infância são uma chance de iniciar e aprimorar habilidades, indo da memória e concentração ao estímulo da criatividade e expressão de sentimentos.
Roupas
Roupas? Sim, roupas também fazem parte do catálogo da cultura maker e podem incluir: costura, consertos, produção, customização, tecnologia e aspectos sensoriais.
Esse trabalho não é apenas colocar a linha na agulha, mas tem muito da resolução de problemas. É sobre reaproveitar uma peça e fazer surgir um novo look, por exemplo.
As ações manuais ganharam vida nesse método de ensino e devem ser compartilhadas e integradas com as novas tecnologias, criando infinitos cenários possíveis.
Cosméticos
Com o autocuidado em alta, as crianças descobrem os cosméticos por meio do exemplo, ao verem os pais e outros adultos usando tais produtos.
No entanto, é preciso pensar em alternativas viáveis e recomendadas para o público infantil, de modo que a brincadeira se torne segura e não cause problemas de saúde.
Neste contexto, que tal uma aula de ciências, química e robótica para falar sobre essências caseiras? Essa é uma das ideias para incluir o assunto de forma saudável.
Mais sobre a cultura maker e o desenvolvimento infantil
Gostou de aprender mais da cultura maker? Ela é bem interessante, não acha? E não é apenas para professores e diretores, viu. É para todo mundo que convive com crianças!
No blog da Poliplac, acompanhe muito mais de tudo que se relaciona ao desenvolvimento infantil, inclusive, sobre brinquedos didáticos, que são ótimas opções “mão na massa”.