A educação positiva tem uma abordagem sutil, leve e baseada no respeito e na gentileza. Logo, é uma forma de educar por meio de vínculos afetivos e carinhosos.
O jeito mais fácil de entender o conceito é traçando uma comparação oposta aos métodos mais antigos de educação, como os que usam palavras rudes, castigos e agressões.
Este tema ganha cada vez mais importância em todo âmbito da saúde mental porque considera os traumas e as feridas emocionais, ainda comuns na vida de muitas crianças.
Na American Academy of Pediatrics é possível encontrar um estudo científico que afirma que as experiências na infância impactam a vida inteira. Confira o trecho:
“[...] as primeiras experiências podem deixar uma assinatura duradoura nas predisposições genéticas que afetam a arquitetura cerebral emergente e a saúde a longo prazo”.
Então, seja você pai/mãe de primeira viagem ou há bastante tempo, continue lendo e aprenda tudo sobre esse assunto, da teoria à prática!
O que é educação positiva?
Em princípio, há dois nomes comuns por trás da educação positiva: Alfred Adler e Rudolf Dreikurs. Após eles, veio a Jane Nelsen, que criou o conceito, na década de 80.
O principal objetivo da teoria é dar coragem às pessoas, principalmente aos adultos responsáveis pelas crianças, para serem bondosas, respeitosas e responsáveis.
Como fazer isso? Conforme os cientistas, por meio das conexões com os outros, permitindo a construção de comportamentos saudáveis e sem violência.
As explicações são baseadas na neurociência, que diz que o cérebro humano é um órgão social, ao passo que pode ser construído e modificado a partir de uma criação afetiva.
Os princípios da educação positiva
A verdade é que não há um único objetivo ou princípios dessa educação e, sim, vários.
Só que a fim de facilitar o entendimento, criaram-se os pilares da educação positiva, sendo:
- Diálogo não-violento;
- Regras claras com motivações;
- Soluções pacíficas para problemas;
- Foco nas crianças e nas particularidades delas.
Então, observe que é preciso considerar a individualidade das crianças em todo processo de ensino-aprendizado, dando voz a elas.
Os benefícios da educação positiva
Antes de irmos à parte prática do texto, vamos entender mais sobre os benefícios da educação positiva.
Afinal, será que vale a pena mesmo investir nesse tipo de abordagem? Descubra:
- Melhora autoestima;
- Permite a noção de liberdade;
- Aumenta-se a responsabilidade e autonomia;
- Garante-se o respeito entre indivíduos;
- Gera visão mais otimista do mundo.
Sem contar com o fato que permite uma conquista muito visada hoje em dia: os pais se aproximam mais dos filhos e com respeito mútuo.
Logo, isso contribui para um desenvolvimento responsável e incentiva a autoestima das crianças.
Aliás, falando em vantagens, aprenda a praticar o conceito na sua casa para transformá-la em um lugar lúdico e empolgante!
Os mitos da educação positiva
Na sequência do conceito, benefícios e princípios, também é legal falarmos sobre os mitos relacionados a essa forma de educar.
Afinal, muita gente pensa que ela permite que as crianças façam o que bem-quiserem. Esse é o mito número 1. Ou seja, educação positiva não é permissividade.
Então, não significa que se deva deixar os pequenos fazerem tudo o que querem. Ao contrário, há estímulo no respeito mútuo, comunicação clara e construção de limites.
Outro mito é aquele que diz que crianças positivistas ficam mimadas. Não mesmo. Ao contrário, elas se tornam mais independentes e confiantes para tomarem atitudes.
Há ainda outros dois mitos comuns: educação positiva não é para crianças desafiadoras e nem para quem pratica comportamentos inadequados.
A verdade é que essa metodologia é para todas, inclusive, pode ser aplicada independentemente da idade ou temperamento, sendo uma estratégia de desenvolvimento.
Desmistificar essas informações é algo necessário para evitar os achismos que existem na sociedade. Agora, sim, vamos à prática: é hora de aplicar essa educação na sua rotina.
Então, como praticar educação positiva?
A teoria é interessantíssima, mas como aplicar esse conceito no dia a dia?
Existem algumas dicas que estão sendo disseminadas por profissionais da saúde, como pediatras, psicólogos, psicopedagogos e outros. Confira-as!
Aposte em uma comunicação eficaz e assertiva
Uma das principais características da educação positiva é a comunicação não-violenta, sendo muito aconselhável visando maiores assertividades nesse processo.
Os pesquisadores do assunto dizem que agora, após tantos estudos, é possível notar que os traumas da infância podem ter reflexos na vida adulta e toda a vida.
Por isso, é necessário dedicar esforços em diálogos saudáveis para lidar com a disciplina sem agressão, mesmo em fases mais complicadas, como do terrible two.
Construa relacionamentos saudáveis
Outro ponto fundamental tem a ver com atitudes e comportamentos que constroem relacionamentos amorosos. Mas, como alcançar esses resultados? Há dicas:
- Evite brigas, prefira orientações não-violentas;
- Evite mandar ou obrigar, opte por liderar;
- Evite voz alta, use aconselhamentos calmos;
- Evite punições, invista em ensinamentos afetuosos.
E, além disso, empodere! Um erro comum é elogiar apenas nas vitórias, lamentando e julgando as falhas, porém, elas fazem do processo e podem ser formas de empoderamento.
Uma forma interessante de fazer isso é investindo em brincadeiras para irmãos ou aquelas que permitem integrar adultos. Essa socialização tem um grande peso nessa hora!
Invista na disciplina baseada no respeito
Disciplina tem a ver com ensinar este público a lidar com as situações adversas da vida, o que pode ser feito com muito respeito ao próximo e gentileza.
Nos estudos, os cientistas falam sobre “apego seguro”, que é uma forma de educar, permitindo que as crianças cresçam felizes, mesmo tendo que lidar com os desafios.
Aliás, é nas situações que se mostram irritadas que surge a oportunidade de trazer o tema à tona. Assim, ter um espaço emocionalmente seguro ajuda a gerenciar sentimentos.
Estimule a autonomia e responsabilidade
Sabia que oferecer liberdade às crianças é importante para que elas cresçam de maneira responsável e independentes? É chamado de “protagonismo infantil”.
Isso porque elas podem tomar decisões, expressar opiniões e fazer escolhas; mesmo que muitas vezes seja difícil confiar nisso.
Uma das bandeiras dessa teoria fala sobre deixar que os pequenos e pequenas participem ativamente das próprias vidas em todas as tarefas da rotina infantil.
Incentive a autorreflexão e o autocuidado
Complementando os tópicos anteriores, saiba que essa educação possibilita incentivos aos pequenos e pequenas, de maneira que descubram suas próprias capacidades.
Ou seja, elas começam a fazer reflexões sobre si mesmas, inclusive, com foco no autocuidado, no bem-estar e em vários âmbitos da saúde.
Em resumo, essa técnica canaliza habilidades pessoais que podem ser usadas no dia a dia de maneira construtiva, gerando reações mais humanas e respeitosas.
Extra: educação positiva e outras tendências modernas
A educação positiva é um movimento relevante no século XXI, dentro das casas e das escolas. Mas, saiba que não está sozinha porque há outras tendências.
Por exemplo, sabia que dá para praticar esse conceito misturando recursos tradicionais e tecnológicos, brinquedos e jogos? Veja algumas alternativas que fazem todo sentido:
- Cultura Maker: cria ambientes apropriados no ensino divertido;
- Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL): resolução de problemas reais;
- Aprendizagem Colaborativa: incentivo à troca de experiências e ideias;
- Gamificação: utiliza jogos e competições no aprendizado;
- Pedagogia de Projetos: coloca o aluno como usuário ativo.
Observe que todas essas opções permitem focar nas crianças, permitindo um desenvolvimento personalizado e muito mais significativo no autoconhecimento.
Nesses cenários, os brinquedos se apresentam como ferramentas que unem brincadeiras com o processo de ensino-aprendizagem em tempo integral.
Ainda mais quando lúdicos, didáticos e educativos. Nesses casos, eles podem estimular a criatividade, promover a interação social e estimular o movimento do corpo e da mente.
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